segunda-feira, 31 de maio de 2010

A música usada para o mal

Em São Paulo é sempre assim e quem anda de ônibus e metrô concorda: sempre tem alguém louco para que você escute o estilo de música que ele gosta. E qual a estratégia usada por esse indivíduo? Não usar fones de ouvido. Ou seja, a pessoa usa o celular como um mini system e, querendo ou não, acaba sendo uma arma. A música usada para o mal. 
Semana passada não foi diferente. Minha visão era a seguinte:(Sem o figurante ao fundo)
No banco número 1 estava um emo e sua avó. Estilo de música: Emo.
No banco número 2 estavam duas meninas. Estilo de música: Pagode.
No banco número 3 estava uma menina e uma mulher que estava desconfortável com a música. Estilo de música: Funk.
No banco número 4 estavam dois meninos. Estilo de música: Funk.
Ou seja, o ônibus virou um trio elétrico. Todo mundo escutava tudo e não entendia nada. E não venham me dizer que isso é coisa de Zona Leste, porque eu já cansei de pegar ônibus na Z/S e Z/N e ser uma verdadeira zona. 
E isso, claro, reflete diretamente a educação do país. Na faculdade eu tive uma aula carinhosamente chamada de ética. A aula era muito chata. Só falava de coisas que eu já sabia. E deduzimos que: 1- Boa educação vem de berço. 2- Não é só na faculdade que se deve lembrar tais coisas. Ou vão me dizer que é legal ver gente jogando lixo no chão ou andando com a camisa do corinthians? É uma baita falta de respeito!
Por falar nisso, se não me engano, ontem ocorreu uma ação do Twix na Av. Paulista. A tal #ChuvadeTwix não ocorreu. O que ocorreu foi uma chuva de papel dourado picado. Sacanagem, né?(Ou falta dela segundo algumas pessoas).  Eles mobilizaram consumidores, sujaram a avenida para exatamente nada. Puta falta de planejamento, além do mais, esses consumidores provavelmente não comprarão Twix tão cedo. Talvez a empresa devesse fazer uma #ChuvadeFones. Ajudaria a cidade, melhoraria a qualidade de vida dentro do transporte público e seria bem menos desconfortável. 

Como esse blog tem a intenção de ser mais interativo, conte-me sua história sobre esse assunto nos comentários e, se você for de outra cidade, diga se isso ocorre na sua também!
Até mais ver!